Você já ouviu falar no “chip da beleza”? Ainda não? Então está na hora de aprender um pouco mais sobre esse objeto polêmico, que vem ganhando cada vez mais adeptas em todo o mundo.
O que é o chip da beleza?
De formato cilíndrico e tamanho aproximado de um palito de dentes, o chip da beleza é um dispositivo hormonal de silicone implantado na camada subcutânea. Ele libera hormônios de forma contínua, sobretudo a gestrinona, um esteroide com propriedades anabolizantes.
Entre outras coisas, o chip da beleza promete a queima de gordura e o ganho de massa muscular, além de interromper a menstruação, aumentar a líbido e a disposição física.
Falando assim, parece uma maravilha, não é mesmo?
Contudo, vale destacar que o uso do chip da beleza não é autorizado pela Anvisa e por outros conselhos médicos dentro e fora do Brasil, devido ao seu grande leque de efeitos colaterais.
Como funciona?
Como já vimos, o implante libera um hormônio chamado gestrinona, que, por sua vez, é lentamente absorvido pelo corpo da mulher.
A gestrinona é um hormônio sintético da progesterona, ou seja, ela faz com que os níveis de testosterona aumentem na corrente sanguínea feminina.
Vale lembrar que, usava-se a gestrinona via oral no tratamento de algumas doenças dependentes do estrogênio, como, por exemplo: endometriose, miomas, adenomiose e sangramentos menstruais intensos.
Contudo, não se recomenda mais o uso devido aos vários efeitos colaterais e a chegada de medicações mais modernas e seguras para a saúde.
Efeitos Colaterais
Entre os efeitos colaterais do “chip da beleza” estão aqueles reversíveis, que tendem a sumir com a descontinuação do medicamento, e os efeitos colaterais que permanecerão afetando a vida da mulher mesmo após a retirada da medicação.
Entre os efeitos colaterais reversíveis estão: inchaço, queda de cabelo, piora da acne, oleosidade e aumento dos pelos corporais.
Já os efeitos colaterais irreversíveis incluem o aumento do clitóris e alterações na voz.
Sabendo disso, a pergunta que fica no ar é: será que vale a pena arriscar a saúde em nome de uma questão puramente estética?
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