O mundo está passando por uma epidemia de doenças capilares. Pode parecer exagero, mas não é.
No texto de hoje, você entenderá os principais motivos por trás dos crescimento das doenças capilares e de que maneira isso afeta a população em geral, dos mais jovens aos mais idosos.
O mundo está perdendo os cabelos?
Você já notou quantas pessoas ao seu redor sofre com algum grau de calvície?
Vamos fazer um exercício? Da próxima vez que você sair de casa, repare quantas pessoas apresentam algum grau de calvície ou queda de cabelo. Você vai se surpreender!
De fato, todas as doenças capilares estão se tornando mais frequentes. Mas, por que isso está acontecendo?
Por que as doenças capilares estão aumentando?
Primeiramente, isso não se deve apenas ao fato de que as doenças capilares estão sendo mais investigadas, mas, sobretudo, a outros fatores ambientais e comportamentais que, comprovadamente, interferem na saúde dos cabelos.
Genética e doenças capilares
Hoje em dia é muito comum que os filhos tenham menos cabelos que os pais, e isso também aconteceu comigo.
Se você observar minhas fotos e vídeos mais antigos, vai perceber que eu tinha menos cabelo que meu pai, mesmo sendo 30 anos mais novo que ele.
Isso acontece porque eu não herdei os genes da calvície do meu pai, e sim do meu avô, Nestor Fustinoni.
Menstruação precoce
No caso das mulheres, um fator importante é a menstruação cada vez mais precoce.
Não é incomum vermos meninas com oito ou nove anos menstruando pela primeira vez, e isso cobrará um preço no futuro, pois, essas mesmas meninas poderão entrar na menopausa antes da hora.
Acreditem: já vi caso de mulheres com menos de 35 anos entrando na menopausa.
Isso é um problema sério, afinal, a menina que menstrua com 9 anos já começa a sofrer a ação de hormônios que afinam os cabelos. Com isso, essas mulheres chegam aos seus 20 anos com os cabelos finos, ralos e sem volume.
Doenças que interferem nos cabelos
Além da menstruação precoce e da questão genética, a prevalência de distúrbios hormonais e doenças como a síndrome do ovário policístico, endometriose e resistência insulínica também contribuem para a calvície e a perda dos cabelos em mulheres. Contudo, é possível tratar essas condições e, assim, melhorar a qualidade dos cabelos.
Alimentação e doenças capilares
Estudos apontam que os alimentos estão chegando ao prato das pessoas com excesso de hormônios. Alimentos como leite, carne e ovos estão carregados de substâncias que servem como precursores hormonais que agem de maneira maléfica, principalmente em nosso cabelo.
Além disso, os agrotóxicos também provocam distúrbios hormonais e elevam a presença de hormônios masculinos no corpo da mulher e vice-versa.
Sexualização precoce
As crianças estão tendo contato com material adulto cada vez mais cedo, estimulando a produção hormonal ligada ao prazer sexual, secretando hormônios masculinos e acelerando o surgimento de problemas capilares. Lembre-se que os nossos cabelos sofrem muita interferência dos nossos hormônios.
Estresse
Estamos sendo expostos cada vez mais cedo e com mais intensidade ao estresse, e como sabemos, isso não é nada bom para a saúde capilar.
Além dos hormônios nocivos liberados em grande quantidade, o estresse crônico bloqueia o ciclo de crescimento capilar, gerando a queda precoce dos fios e o encurtamento da fase anágena, resultando em um cabelo fraco, ralo e que não cresce como deveria.
Contudo, existem maneiras de combater o estresse crônico. Praticar atividades físicas, meditar, desfrutar momentos de lazer e evitar situações de estresse são alguns exemplos disso.
Se olhando no espelho
Convido você agora mesmo a pegar uma foto de 5 ou 10 anos atrás e comparar com o cabelo que você tem hoje. Às vezes a gente se olha no espelho e não percebe quanto cabelo perdeu.
Se isso estiver acontecendo com você, sugiro que procure a ajuda de um bom médico tricologista para investigar o seu caso e prescrever o melhor tratamento de acordo com as suas necessidades.
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