Você já prestou atenção no aumento das doenças capilares?
Não é muito difícil ter contato com esse assunto. Basta uma conversa para saber sobre um conhecido que está fazendo tratamento capilar. Ou mesmo, uma volta pelo shopping pode revelar que a quantidade de cabeças calvas chega a assustar.
Será que nosso tipo de cabelo mudou tanto assim? Mesmo diante de tantas particularidades e imensa variedade de cosméticos capilares, cada vez mais ouvimos falar sobre queda de cabelo e calvície.
As mudanças hormonais
Como já falamos aqui no blog, os hormônios jamais devem ser subestimados em relação às disfunções capilares.
Até porque a alopécia areata, que é um dos principais problemas do couro cabeludo, é desencadeada pelo excesso da di-hidrotestosterona no organismo. Essa substância também é conhecida como DHT, liga-se ao couro cabeludo e promove a queda de cabelo.
A proliferação do DHT nada mais é que um desequilíbrio na testosterona. Ao ligar-se com algumas enzimas que são fruto de um desequilíbrio hormonal, as moléculas de testosterona transformam-se em DHT.
E essa mudança ocorre por diversos fatores, que até mesmo consideramos inocentes. Vão desde a nossa alimentação até os estímulos sexuais que as crianças recebem cada vez mais cedo.
As doenças capilares tampouco estão restritas aos homens. As mulheres certamente sofrem mais com as oscilações hormonais. Menstruam cada vez mais cedo e passam anos a fio fazendo uso de anticoncepcionais. Assim, é comum que cheguem por volta dos 20 anos com os fios cada vez mais finos.
Doenças como a síndrome do ovário policístico e endometriose também influenciam na qualidade e na quantidade do cabelo.
Por outro lado, estamos todos rodeados de alimentos cheios de hormônios. Leite, ovos, carnes, e muitos outros, estão forrados por substâncias que agem de forma maléfica principalmente em nosso couro cabeludo.
É difícil admitir, afinal, acreditamos que a maior parcela de culpa sobre os nossos problemas capilares estão atribuídos à genética. Mas, não é bem assim.
Assim como eu tive, pode ser que você também tenha uma predisposição a desenvolver doenças capilares. No entanto, todos os fatores que listei acima impulsionam muito esse quadro. Tanto que, sem eles, é possível até que o indivíduo nem manifeste a calvície.
Leia também: Cinco melhores tratamentos para a calvície
A epidemia de doenças capilares
Não é nenhum exagero afirmar que o aumento das doenças capilares é uma realidade da nossa era. Como fica claro, temos cada vez mais motivos para desenvolver queda de cabelo e calvície. Nosso estilo de vida é muito diferente daquele que nossos avós viveram. A alimentação é diferente, a informação chega mais rápido e até mesmo o estresse é maior.
Isso tudo reflete no que estudos científicos demonstram o crescimento dos casos de calvície e queda de cabelo.
Não é só porque os diagnósticos aumentaram. Inclusive, se a especialidade da tricologia está mais popular, é sinal que cada vez mais pessoas procuram por soluções na área das doenças capilares.
Se você também sofre com o aumento das doenças capilares, saiba que não é preciso sofrer em silêncio! Existe uma grande chance do seu quadro ter uma cura. Procure um médico tricologista para saber sobre seu caso específico.
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Espero que este artigo ajude você a entender o aumento das doenças capilares.